É sempre bom saber que os amigos do skate estão se movimentando e criando algo novo. É ainda melhor quando a novidade em questão é uma revista. Douglas Prieto e Gui Theodoro foram, por anos, meus editores na Colunaum, minha colaboração com a Cemporcento. Além do talento da dupla, gosto de destacar a paciência com o amigo que sempre atrasava a entrega dos textos e fotos na semana de fechamento (😬).

Ontem, ao final da nossa sessão na Quadrespra, recebi o 1º exemplar da Clife Magazine. Achei pertinente conversar um pouco mais com meu antigo editor sobre o projeto. 

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‍Douglas, uma nova revista de skate? Como surgiu a ideia da revista?
A C-VIDA é uma skateshop que nasceu no Campo Limpo e hoje tem endereço também em Barcelona. Seu idealizador, Leandro Franco, o "Moska" é fotógrafo de skate há muito tempo, e decidiu fazer uma revista da loja, que seria para marcar essa celebração. A ideia tomou outro rumo, e se tornou uma revista de skate.

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Você acha propício lançar uma publicação nesse molde, uma revista de skate, em 2024?
Acho que eu ouvi você mesmo falando sobre isso, na ocasião do lançamento desse portal aqui, da Mudroi: a revista também é algo para fazer com que as coisas que a gente gosta durem mais tempo, não sumam numa passada de dedo ou numa mudança de mentalidade de quem pilota o algoritmo. Claro que uma revista impressa é comercialmente complicada, mas a aceitação foi muito boa, a própria mudança de rumo que falei na primeira pergunta ocorreu porque vimos que ela se tornou viável. Talvez a escassez tenha chegado naquele ponto de retorno: sobraram tão poucas, que o interesse parece ter crescido novamente.

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E o projeto gráfico? Você já tinha o Gui (Theodoro) em mente desde o começo?
Sim. Na verdade, a ideia já foi apresentada para nós dois ao mesmo tempo. O Gui também conhece o Moska faz muito tempo, talvez até mais do que eu.

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Quem quiser saber mais sobre a Clife Magazine, qual é o caminho?
Por enquanto, a Clife tem uma conta de Instagram, mas pelo que sei existe um site a caminho. Não dá para contar só com o alcance de uma revista impressa. A ideia é que a revista seja distribuída principalmente na Europa (lembrando que ela é em inglês), mas essa primeira edição acabou sendo impressa no Brasil, então a distribuição começou por aqui, mas por enquanto num esquema de mão em mão. A ideia para as próximas (olha eu já garantindo novas edições!) é imprimir na Europa. Mas as raízes brasileiras, sem dúvidas, devem atrair marcas daqui do Brasil que se interessem e julguem o projeto relevante. Por hora, fico feliz de saber que existe mais uma revista de skate.

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P.S. Douglas e Gui são meus parceiros numa outra empreitada, mas NÃO É NADA!

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